Durante a eleição, o então candidato Tiririca costumava dizer que votando nele “pior do que ta não fica”. Bom, o tempo está provando que dá pra ficar bem pior sim. Mais de 4 meses após tomar posse, o deputado federal mais votado do Brasil fez enfim sua estreia no Congresso. Na última terça-feira, assessores de Tiririca (PR-SP) entregaram ao plenário da Casa os primeiros projetos de lei de autoria do humorista.
Uma das propostas prevê a criação de uma “bolsa alfabetização” para adultos que concluírem curso para aprender a ler e escrever. O projeto fixa o valor mínimo de R$ 545 para o benefício. Até aí, um projeto bem plausível, embora continue a política de bolsa-esmola do governo Lula. Seria cômico se não fosse trágico, uma vez que o próprio deputado quase não pôde assumir o cargo por mal saber ler e escrever. O palhaço teve a diplomação para o cargo ameaçada após suspeita de ter falsificado declaração em que afirmou ser alfabetizado. Ele aceitou fazer o teste para comprovar que sabe ler e escrever e foi absolvido pela Justiça Eleitoral.
Além disso, muitos alegam que esses projetos devem ter sido redigidos pelos próprios acesores, sem efetiva participação de Tiririca.
Segundo dados oficiais, 113 deputados não apresentaram nenhum projeto de lei neste primeiro ano da legislatura. Esse grupo, no entanto, inclui aqueles que já se afastaram para assumir um cargo no Executivo e seus suplentes na Casa.
Desde que começou o mandato, Tiririca tem mantido uma atuação discreta na Câmara. Até agora, não fez nenhum discurso na tribuna nem relatou propostas de outro deputado.
Na Comissão de Educação e Cultura da Casa, única em que o humorista é titular, colegas afirmam que ele nunca pediu a palavra.(Nem poderia, ele não sabe ler! =p)
“Ele não tem perdido nenhuma reunião. É assíduo, mas tem um perfil discreto”, afirma a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da comissão.
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