Nessa quarta-feira, 19, prefeitos e governadores das principais regiões do Brasil anunciaram que reduzirão as tarifas do transporte coletivo, atendendo às reivindicações feitas há dias por manifestantes que chacoalharam o país. Mas os protestos não vão parar, e isso interessa ao governo federal, que passará a monitorar de perto os envolvidos. De acordo com reportagem de O Estado de S.Paulo, o acompanhamento será tão profundo que até conversas via WhatsApp serão estudadas - embora não se saiba como. Oficiais da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) estão de olho também em Facebook, Twitter e Instagram. As redes sociais foram fundamentais para a organização dos protestos generalizados que começaram pelos movimentos de São Paulo, na semana passada. Mas assessores civis da presidente Dilma Rousseff e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) não conseguiram prever nada porque há dois meses os órgãos de inteligência foram deslocados para a segurança da Copa das Confederações. Agora que a crise já está instalada, tudo está sendo monitorado pelo Mosaico, sistema que acompanha 700 temas escolhidos diretamente pelo ministro-chefe do GSI, José Elito. Dessa forma, os agentes tentam antecipar rotas e até o tamanho de cada protesto, além de saber se há grupos políticos infiltrados e financiamento.
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