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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Larissa Manoela conta que já chorou com maldades de Maria Joaquina em 'Carrossel'

O sucesso da personagem de Larissa Manoela é tanto, que a menina já teve que deixar a escola pela porta dos fundos por causa do assédio

Larissa Manoela conta que já chorou com maldades de Maria Joaquina em 'Carrossel'
Aos 11 anos de idade, Larissa Manoela é atriz, cantora, modelo, faz dublagens, participações vips em eventos... e já está bem acostumada com a rotina agitada de trabalho na vida artística. Mas somente agora, com sua vilãzinha Maria Joaquina de Carrossel, está sentindo o que é fazer um megasucesso. O assédio é tanto que Larissa teve que sair pela porta dos fundos da escola quando a novela estreou. Ela é parada a cada dois minutos quando vai ao shopping e é difícil encontrar final de semana livre em sua agenda, tamanha a procura de trabalhos. "As pessoas falam para eu não maltratar o Cirilo", conta a menina.
Estilosa no jeito de se vestir e estudiosa como a personagem, a pequena paranaense faz questão de ressaltar que as semelhanças param por aí. "Não sou preconceituosa, nem racista. Aos olhos de Deus somos todos iguais e a gente tem que respeitar um ao outro, indiferente de classe social, de cor", defende. Em entrevista à CARAS Online, Larissa conta que já chorou ao gravar cenas de Maria Joaquina e correu para pedir desculpas a Jean Paulo Campos (9), o ator que dá vida a Cirilo. Ela fala também de sua relação com a 'professora Helena' Rosanne Mulholland, com os colegas da novela, e revela quais meninos considera mais bonitos no elenco.
Confira!
- O que você tem de diferente da Maria Joaquina?
- A diferença é que eu não sou preconceituosa, não sou racista. Aos olhos de Deus somos todos iguais e a gente tem que respeitar um ao outro, indiferente de classe social, de cor, é isso que meus pais me explicam bastante. Que temos que ser humildes e respeitar os outros. O mais importante de fazer esse papel é que eu estou aprendendo bastante com ela, mais tarde vou levar para os meus filhos. Vou ter orgulho de falar que eu fui a primeira Maria Joaquina brasileira da novela Carrossel.
- E o que tem de parecido?
- O jeito de me vestir. Adoro me produzir inteira, adoro vestidos, acessórios de cabelo... E a Maria Joaquina é muito inteligente na escola e muito caprichosa, eu também tenho isso. Eu acho que a Maria Joaquina tem um lado bom porque, embora ela seja polêmica, não goste do Cirilo, seja esnobe e ache que o mundo inteiro gira em torno dela, ela tem um coração bom. Quando ela diz que não precisa de amigo nenhum, ela precisa, sim. Acho que todo mundo torce para que a Maria Joaquina seja amiga do Cirilo.
- Como é o assédio na escola?
- Eu já estudo na mesma escola há muito tempo. Eu acho interessante os meus amigos terem a crítica deles da novela, das coisas que eu faço. Quando começou a novela foi diferente a repercussão, uma coisa muito grande, está fazendo muito sucesso, graças a Deus. Então meus amigos da escola vieram para cima também, para pedir autógrafo e tal. A classe ficou mais contida porque os professores falaram e eles já são meus amigos faz tempo. O pessoal das outras séries ficou todo ouriçado. A primeira vez que eu fui para a escola depois que a novela estreou foi muito difícil porque eu não tive nem recreio. Na hora de ir embora geralmente eu saía por um portão e agora eu não consigo mais porque tem muita gente em cima de mim. Acho que é o primeiro boom, depois todo mundo vai acostumando.
- Assédio nas ruas, shoppings...
- Eu paro de dois em dois minutos para tirar foto com alguém, mas é muito gostoso. É uma experiência nova porque nunca tinha sido tanto, esse auge assim, e então é bem divertido, estou gostando bastante da experiência. Mas eu consigo passear com meus pais, com a minha cachorrinha, com as minhas amigas...
- O que as pessoas mais falam?
- Para não maltratar o Cirilo. Mas sempre ficam perguntando o que vai acontecer no dia seguinte. Aí eu falo que é surpresa, tem que assistir... (risos)
- Como é sua rotina?
- Quando eu saio da escola o motorista do SBT já está me esperando na porta do colégio, daí eu vou direto pra lá. De vez em quando vou com o Léo Belmonte (que faz o Jorge) que é super meu amigo, a gente fala que é BFF (melhores amigos). Chego no estúdio, deixo as coisas e subo para almoçar no restaurante. Depois volto para o estúdio para me arrumar e botar o figurino. A gente entra para gravar às 14h30 e acaba às 20h. Nas cenas na escola o processo é um pouco mais lento porque tem bastante crianças, aí a gente dá uma descontraída, brinca um pouquinho e tal.
- Como faz para decorar os textos?
- Eu passo com a minha mãe no iPad, tenho todos os meus textos lá. Para decorar eu leio um dia antes as cenas e deixo para decorar mesmo no dia que for gravar. Acho que fica mais fresquinho na memória, assim a gente consegue se lembrar melhor.
- Como é o clima nas gravações?
- Os diretores são super atenciosos e super carinhosos com a gente. Eles têm uma paciência divina. A gente grava mais com o Roberto Menezes e com o Marinho (Mário Henrique de Moraes), que a gente fala o tio Menezes e o tio Marinho. E quando está todo mundo meio pra baixo, por exemplo, meio cansadinho, ele já descontrai a gente, fica fazendo brincadeira, conversando. Mas a gente sabe que a hora de brincar é brincar e a hora de gravar é gravar. Eles sabem que a gente gosta bastante de brincar, então eles dão um tempinho, mas é muito gostoso de gravar com eles, não fica chato, sabe?
- Você já conhecia a Adriana Del Claro e o Fábio Di Martino, que interpretam seus pais na novela?
- Nenhum dos dois eu conhecia, mas gostei bastante porque eu já tive bastante pais e mães, desde os meus cinco anos. Quando eu conheci a Adriana Del Claro e o Fábio Di Martino, a Adriana começou a contar que ela tinha uma filhinha. Depois de fazer alguma cena na casa, eu e a Adriana batemos a mão e falamos ‘sempre’, de ‘sempre muito bom’, ‘sempre vamos ser ótimas’, 'sempre fazer um bom trabalho'. O Fábio sempre faz alguma brincadeirinha, ele diz que meu nome é tipo buzina de carro velho ‘lari lari’. Tenho um carinho bem grande por eles e eles têm por mim também. A gente grava sempre como uma família de verdade e acho que fica bem real.
- Como é sua relação com a Rosanne?
- A Rô é uma querida, uma fofa. Quando a gente conheceu ela, nossa! Ela é uma verdadeira professora Helena. Ela é muito meiga, quer muito bem todos nós, não deixa um de lado. Sempre é muito atenciosa, uma amigona pra gente. A gente adora a Rô. A gente tem um carinho muito grande uma pela outra.
- Quem é mais amigo no elenco?
– Todos são meus amigos, mas sempre tem aqueles que a gente tem um pouco mais de carinho. Tenho mais amizade com o Léo, a Ana Vitória (Marcelina), a Maísa (Valéria), a Stefany Vaz (Carmen) e o Guilherme Seta (Davi). A gente sempre está tentando se falar no celular. A gente se vê no dia de gravação e liga pra saber o que aconteceu depois (risos). É sempre bom ter amigos que a gente acredita de verdade.
- E os meninos... 
- A gente acha todos os meninos bonitinhos, mas o Gui, o Thomaz e o Léo são os que eu acho o mais bonitos. (Guillherme Seta, o Davi; Thomaz Costa, o Daniel; e Léo Belmonte, o Jorge).
- Qual cena foi mais marcante de fazer?
- Foi a cena que a Maria Joaquina amassa o buquê de flores que o Cirilo trouxe no aniversário dela. Foi uma das cenas bem fortes. Quando o tio Menezes disse que eu ia ter que amassar, ele só falou ‘faz’, aí eu fiz. Depois ele chegou a comentar comigo que o pessoal que estava lá vendo falou ‘que cena forte, será que não vai ficar muito forte?’. E no final acho que todo mundo gostou bastante. Essa cena me tocou também e eu enchi o olhos de lágrimas, era de tristeza mesmo de amassar o buquê, não de raiva. Depois chorei bastante e fui lá abraçar o Jean, pedir desculpa. Ele disse ‘eu sei que você jamais faria isso comigo, Lari’. Ele é um fofo. Depois eu desmoronei, mas eu sei que é só na novela, eu jamais faria isso com alguém.


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