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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vejam se você sente um amor platônico. Amor platônico: 'sensação de amar' pode ser considerada patológica.

se for recorrente, tem alguma coisa de errado. confira

Muito comum na adolescência, mas não menos pungente na vida adulta, o amor platônico é aquele que vive dentro da gente, em segredo, sem que o "objeto de desejo", homem ou mulher, saiba o quanto é desejado. 

Por vezes, você não conhece o seu amor, aquele por quem nutre o sentimento. Apenas o idealizou. E se é platônico, significa que nunca ouve contato físico entre vocês. Ainda assim, você está apaixonada. E sente muitos dos sintomas de quem vive uma paixão a dois: ciúmes, saudade, cuidado. Mas você vive tudo isso sozinha. 

"Na verdade você não ama. Você ama a ideia que você faz daquela pessoa. Esse amor é uma sensação. Você não conhece o outro", explica a terapeuta sexual Eda Fagundes. Mas, se o bom de amar é ser amado, por que cultivamos o sentimento por alguém, sem compartilhá-lo, sem dar a chance de ser retribuído com a mesma moeda, sem sequer revelá-lo a quem de interesse?A especialista aponta algumas razões.

"Muito comum na adolescência, um dos motivos é aquela idealização do outro, o que, geralmente, vem acompanhada do fator hierarquia. É aquele que você admira, que você gostaria de ser. É como o recorrente caso de alunas 'apaixonadas' por professores. Ou por um ator, a quem chama de ídolo", explica. "Já na vida adulta, o amor platônico, normalmente, é provocado pela impossibilidade de se revelar o objeto desejado: o melhor amigo do marido, o cunhado", exemplifica Eda. "Neste último caso, costuma ser passageiro", avisa.

Quando o amor platônico vira amor patológico
Na adolescência, o amor platônico preenche um espaço que ainda não se sabe como preencher. E é gostoso. Você ainda não provou do amor correspondido e é menos difícil se contentar com o amor unilateral. Na vida adulta, quando o motivo de manter o silêncio não depende tão somente de você, pesa mais. Nos dois casos, no entanto, deveriam ser situações passageiras. Mas, nem para todos é. Especialmente, para aqueles que apresentam quadros de melancolia e timidez agudos.

"Essa situação se torna um problema de saúde, que requer acompanhamento com um terapeuta, quando a pessoa emenda um amor platônico no outro. Ou permanecem a vida inteira nessa situação. Isso evidencia que há uma dificuldade de ela se expor a um relacionamento real.Algumas pessoas preferem e nunca se arriscam. Por excesso de timidez, porque não se acham capazes de despertar amor por ela", explica a especialista. "Quando uma pessoa percebe que seus amores são sempre impossíveis, é hora de acender o alerta vermelho e acompanhar melhor essa 'preferência'", explica Eda. "Se tem medo de viver os riscos normais, o caso deve ser analisado por um especialista", aconselha. 


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